sábado, 4 de abril de 2009

Dar o melhor

Deus como Pai de infinito amor, nos deu seu filho, o melhor dele, o que Ele tinha de mais valioso.
E nos tem dado todos os dias provas do seu amor por sua grande misericórdia.

O livro de Malaquias, nos ensina que o nosso Senhor merece a preeminência de nossas vidas. Ele é bastante conhecido como o livro que fala sobre os dízimos e ofertas. O Senhor dá uma linda promessa para aqueles que forem fiéis no que diz respeito a desenvolver ao Pai as nossas primícias; aquilo que dele mesmo recebemos para mantimento de nossa vida(Ml 3:10).
Mas se lermos seu inícios, percebemos que Deus usa o profeta Malaquias para exortar os sacerdotes no que se referi ás ofertas entregues ao altar por eles.

Com certeza, estava acontecendo alguns "probleminhas" naquele tempo. No capítulo 1, a partir do verso 6, Deus dá uma dura palavra aos sacerdotes, pois os mesmo estavam oferecendo a Deus as obras no lugar das primícias. Veja o que disse o Senhor: " O filho honra o pai, e o servo o seu senhor; se eu sou pai, onde está a minha honra? E, se eu sou o senhor, onde está o meu temor? diz o Senhor dos Exércitos a vós, ó sacerdotes, que desprezais o meu nome. É vós dizeis: Em que nós temos desprezados o teu nome?"
Os sacerdotes da época, aqueles escolhidos para servir ao Senhor diretamente no lugar Santo e no Santo dos Santos, estavam entregando no altar de Deus sacrifícios e ofertas que não serviam para o Senhor. Por mais que eles achassem que estavam fazendo a ele. Se continuarmos a ler o capítulo 1, veremos os seguintes versos: "Ofereceis sobre o meu altar pão imundo, e dizeis: Em que te havemos profanado? Nisto que dizeis: A mesa do Senhor é desprezível. Porque, quando ofereceis animal cego para o sacrifício, isso não é mau? E quando ofereceis o coxo ou o enfermo, isso mão é mau? Ora apresenta-o ao teu governador; porventura terá ele agrado em ti? Ou aceitará ele a tua pessoa? Diz o Senhor dos exércitos". (v.7-8). Nesse aspecto vemos que os sacerdotes estavam desobedecendo ao Senhor.

Muitas vezes nós não enxergamos nossos erros, não reconhecemos a soberania de Deus. Nesse ultimo trecho Deus diz que se forcemos dar as ofertas as nossas autoridades com certeza faríamos o melhor, não mediríamos esforços.
Como temos demonstrado nosso amor por Deus?
De que forma e o que temos lhe ofertado?
O que seria de nós se Ele nos retribui se segundo nossas obras?
(Salmos 103:10) Não nos trata segundo os nossos pecados, nem nos retribui segundo as nossas iniquidades.
Se formos infiéis, ele permanece fiel; não pode negar-se a si mesmo.(2 Timóteo 2:13)

Desde o livro de Gênesis, o Senhor pede que lhe entreguemos como oferta as primícias, o melhor do gado, da terra. A oferta de Abel, por exemplo, foi aceita pelo Senhor porque ele entregou a preeminência, o melhor para Deus. Caim, por sua vez, deu também uma oferta, mas não era a melhor (Ge.4:1-6).
Os sacerdotes do templo de Malaquias, haviam se "esquecido" disso e estavam oferecendo pão embolorado e animais cegos e coxos como oferta ao altar do Senhor(v.13). Para eles, não importava a oferta; importava o ato de entregá-la.
Ás vezes nos pegamos em situação semelhante. Entregamos a Deus qualquer tipo de oferta e achamos que estamos fazendo um "favor" a ele. Talvez você possa dizer: "Mas Deus conhece o meu coração". é verdade! Mas não podemos usar da oniciência do Senhor para justificar nossos erros. Será que realmente estamos fazendo um "favor" para aquele que tem todo poder de criar e de fazer qualquer coisa? Será que o que importa realmente é mostrar que estamos fazendo, não importando como?

Quando estamos apaixonados por alguém fazemos de tudo para agradar a esse alguém. Se for preciso dar um presente, isso fica mais evidente ainda! Se pudéssemos, daríamos um carro 0 km á pessoa amada, ou qualquer outro presente que agradasse o seu coração, não é verdade? Seria impossível demonstrar que amamos alguém dando a ele ou a ela algo estragado, ou de péssima qualidade. Por que damos a Deus as sobras?

Que como sacerdotes do Senhor, possamos dar o nosso melhor a ele!
Que realmente o Senhor possa estar no centro no nosso coração. Que possamos lembrar qual oferta temos oferecido ao Senhor e, verdadeiramente, voltado ao primeiro amor!

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